domingo, 12 de agosto de 2012

O dia em que o mundo acaba

Esqueçam o Armaguedon, as profecias Maias, esqueçam todas as histórias do fim do mundo. Porque não são precisos vulcões nem terramotos para o mundo acabar… quando acaba dentro da nossa cabeça. Mas como a catástrofe se resume ao mundo que existe dentro de nós no dia seguinte o sol vai continuar a nascer, o patrão vai esperar por nós no trabalho, as contas que vão continuar a chegar, e para o resto será como, basicamente, nada se tivesse passado. O mundo não pára por nós, nunca nos esqueçamos disso. Por isso há que fazer um esforço e sair da cama todos os dias. E tomar banho. E vestirmo-nos. E sair de casa como se cá dentro não houvesse nada mais senão arco-íris e borboletas. Porque ninguém tem culpa das nossas pseudo-tragédias pessoais, de modo que dispensem lágrimas e lamurias para aqueles momentos da privacidade do vosso eu. Sugiro que todos colemos na porta do frigorífico uma espécie de mandamento geral, escrito agora, na plena posse das nossas faculdades, para ler e reler nos tais dias negros em que o mundo acabe: i) Tudo acontece por um motivo. ii) Nada se perde, tudo se transforma. Se alguma coisa termina é apenas para dar lugar a outra coisa melhor. iii) Nada dura para sempre. Nem alegria nem a tristeza. O fim do mundo pode ser apenas o inicio de um brave new world

2 comentários:

  1. Podemos resumir tudo em apenas quatro palavras: this too shall pass.

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  2. http://www.youtube.com/watch?v=gQLtCoh5EaI

    Um beijinho Joaninha

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